Em 2021 comecei a trabalhar na produtora Nó de Rosa, uma grande produtora de eventos culturais e corporativos de BH. Fui integrado a equipe de produção e a partir daí comecei a coordenar e executar eventos para a Samarco.
Na pauta havia todo tipo de evento, on-line, estratégicos, de homenagens, Sipat e as campanhas de meio ambiente.
Foi numa dessas campanhas que conheci o trabalho das artesãs de Mãe Bá. Mulheres guerreiras, descendentes dos povos originários que transformam materiais recicláveis em arte, em objetos para o nosso dia a dia além disso, transformam vidas.
Como uma forma de contribuição e homenagem ao projeto, ofereci uma reformulação da marca.

Conta a lenda da Mãe-Bá que havia em Guarapari uma grande lagoa e as suas margens habitava uma tribo de índios que em determinada época foi chefiada por uma velha índia chamada Bá.
Além de chefe, ela também era curandeira, protetora e conselheira de toda a tribo, e por isso era considerada a “mãe” de todos, que em Tupi-Guarani é ESSE e significa “olhar por todos”.

Certo dia um indiozinho adoeceu e BÁ tentou curá-lo com pajelança, ervas, raízes e todos os recursos naturais que ali dispunha, porém não obteve resultados.
Então, ela apelou para uma oferenda aos Deuses da Natureza na lagoa. Pegou uma canoa e foi remando até o meio e de repente algo estranho aconteceu.
Era como se os espíritos estivesse contra ela, por tê-los desafiado. Bá gritou aterrorizada, os índios foram até a margem da lagoa e viram a canoa virada e nela marcas de sangue.

Dias depois o corpo de Bá apareceu com marcas de violência. Os índios pegaram o corpo e cremaram, conforme seus costumes e jogaram a cinza na lagoa.
Depois disso, houve uma grande abundância de peixes na lagoa e em homenagem a índia protetora – recebeu o nome de LAGOA de MÃE-BÁ.
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